Posto de Saúde de Buritama vacina contra febre amarela

O Departamento Municipal de Saúde de Buritama promove campanha de vacinação contra a febre amarela. A vacina está sendo disponibilizada no posto de saúde central, das 7h às 16h, de segunda a sexta-feira. É preciso levar a caderneta de vacinação. A febre amarela é transmitida pela picada de mosquitos silvestres e pelo Aedes aegypti que também transmite dengue, chikungunya e zika vírus. A vacina acontece de forma pontual por causa das mortes na região.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, a região de Araçatuba é considerada de risco para a transmissão de febre amarela. Há um registro de um caso humano da doença na cidade de Bady Bassitt e morte de um macaco em Buritama, porém com resultado de exames negativo para a febre amarela.

Para o diretor municipal de saúde, Edilson Carlos de Paiva, os moradores precisam tomar a vacina. “Vivemos em uma área de risco e a vacina é um grande aliado para nossa proteção. Com bons hábitos de saúde e vacinação em dia é certeza de uma vida mais tranquila”, comenta.

Segundo a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Mirlene Cristina de Freitas Garcia, os moradores precisam verificar na caderneta de vacinação se já tomaram a vacina, em caso de dúvida, procurar a UBS mais próxima de sua residência. “Diante da situação epidemiológica em que a região se encontra, se faz necessário um alerta a toda a população que não se encontra com a situação vacinal em dia”, explica.

A febre amarela é uma doença febril aguda, de curta duração (no máximo 10 dias) e de gravidade variável.  A forma grave caracteriza-se clinicamente por manifestações de insuficiência hepática e renal, que podem levar à morte. Deve-se levar em conta seu potencial de disseminação em áreas urbanas. A doença é transmitida somente pela picada de mosquitos transmissores infectados.

Não existe um tratamento específico no combate à febre amarela. O paciente deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e perdas sanguíneas quando necessário. Os casos graves devem ser atendidos em UTI (Unidade de Terapia Intensiva), de modo que as complicações sejam controladas e o perigo da morte, eliminado.

Texto e foto: Assessoria de Imprensa