Governo do Município de Buritama estuda a criação do posto de coleta de leite humano

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Há crianças que contam desde a infância com a solidariedade para terem uma vida saudável. É o caso dos bebês prematuros internados nas UTIs neonatais (Unidades de Terapias Intensivas). Nessas situações entram em ação as “mães de leite”, título dado àquelas que produzem leite suficiente para amamentarem seus bebês e doarem o excedente para salvar vidas de outros recém-nascidos.

O município já conta com o PAM (Programa de Incentivo ao Aleitamento Materno) coordenado pela fonoaudióloga Vânia Terezinha Maceno Nazário. As mães recebem informações sobre a importância do aleitamento materno. O atendimento acontece todas as quintas-feiras, das 7 às 11 hs., na UBS III (Unidade Básica de Saúde) Jaime Pinto Cunha.

O município de Buritama vai trabalhar na coleta de leite materno em parceria com o Hospital da mulher de Araçatuba. O objetivo é montar um posto de coleta de leite humano com base nas normas técnicas. O projeto contará com a coordenação da fonoaudióloga Vânia, da secretária da Câmara Municipal de Buritama Laís Bacilieri e terá a parceria da equipe voltada para a estratégia da família.

Para a fonoaudióloga, a meta é desenvolver o trabalho em parceria com o Banco de Leite de Araçatuba. “Iremos oferecer os fracos de vidro para que as mães ordenhem e armazenem o seu leite. Uma vez por semana iremos recolher este leite nas residências”, concluiu, ao salientar que deverá ser feito um cadastro da mãe e o produto recolhido por um motorista da Divisão de Saúde.

“Muitas vezes as mães produzem uma grande quantidade de leite e mesmo o filho mamando não consegue consumir todo o leite existente, sendo necessária a ordenha e o descarte do leite para evitar o ingurgitamento e empedramento, sendo que este leite poderia ser doado para o Banco de Leite, salvando a vida de muitos prematuros”, encerra Vânia.

Uma das incentivadoras e líder do projeto, Laís Bacilieri, frisou que por ter tido um bebê prematuro que precisou receber alimentação em sonda por 16 dias na UTI Neonatal do Hospital de Base de São José do Rio Preto, aprendeu a ser doadora. “Além de doar meu leite para o meu filho, ajudei a alimentar 14 crianças que tinha na UTI naquele período. Acompanhei de perto a evolução desses bebês, sendo melhorada pelo leite fresco que doava”, emenda.

Bacilieri comentou que o projeto é importante não só para o município, mas para toda a região. “Tendo em vista que a única cidade da região que tem UTI neonatal é a cidade de Araçatuba, todos os bebês prematuros ficam internados lá, portanto, a importância em salvar vidas é fundamental para todos os envolvidos”, analisou.

De acordo com o Diretor Municipal de Saúde, Edilson Carlos de Paiva, o agente comunitário de saúde será fundamental no projeto. “Vamos identificar as mães lactantes que tem condições e queiram doar. Vamos fornecer os frascos para armazenar o leite, dar orientações para a coleta e o bom armazenamento e numa data estipulada passaremos para recolher estes frascos”, afirmou.

Paiva salientou que a Santa Casa de Araçatuba realiza partos de alto risco na região. “Os bebês das mães que não podem ou não conseguem amamentar vão receber esse leite, de acordo com a idade da criança. O bebê da mãe doadora tem que ter a mesma idade do bebê receptor”, comentou.

O diretor disse que é preciso estimular as mães a amamentar. “Aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses de vida é o que de melhor a criança pode receber, e fazer parte de um grupo que pode fazer toda a diferença no desenvolvimento de um ser humano nos seus primeiros dias de vida é gratificante”, argumentou.

Segundo Paiva, o leite doado deve ter um local adequado para a conversação. A doadora precisa tomar os cuidados com a higiene e ao chegar ao Banco de Leite, o conteúdo é pasteurizado e pode ficar armazenado por até 6 meses. “A interação mãe e filho é muito importante, e durante a amamentação o bebê não recebe só alimento, mas recebe também carinho. Para a mãe doadora estaremos sempre frisando a importância de ajudar outras pessoas e muitas vezes até desconhecidas”, encerrou.

Conforme o Governo do Município de Buritama, na administração do prefeito Rodrigo Zacarias dos Santos, criar um projeto que salva vidas é muito importante para a cidade. Disse ainda que a solidariedade é a melhor maneira de contribuir com a qualidade de vida das pessoas.

“A colaboração é fundamental para difundir a amamentação como única fonte saudável até os seis primeiros meses de vida, portanto, a solidariedade deve motivar outras mães a fazerem parte da corrente do bem e nossa administração dará todo apoio para a criação e desenvolvimento do projeto”, finaliza o prefeito Rodrigo.

Texto e foto: Assessoria de Imprensa[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_gallery interval=”3″ images=”1687″ img_size=”full” title=”Captação de leite humano”][/vc_column][/vc_row]