[vc_row][vc_column][vc_column_text]O CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) de Buritama realizou hoje (18), passeata para mobilizar a sociedade no Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes. Participaram alunos e professores da rede de ensino, Conselho Tutelar, equipe do CRAS, Fundo Social e demais setores convidados. O percurso iniciou na Praça Matriz e seguiu por ruas da cidade até o Centro Cultural. No anfiteatro, o Centro Educacional Benedita Fernandes realizou uma apresentação com um grupo de crianças, onde se exibiu cantando a musica tema da campanha. O evento terminou com uma explanação de Maurícia Manfrinatti Leite Bueno sobre “Abuso e Exploração Sexual”.
O objetivo da passeata é sensibilizar e informar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Ao longo da semana as escolas se comprometeram a trabalhar este tema em sala de aula. “É preciso garantir a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual”, disse a psicóloga e coordenadora do CRAS, Camila Sampaio Stella.
Segundo ela, o evento é importante para chamar a atenção da população para o tema. “Queremos convocar todos: família, escola, sociedade civil, governo e instituições de atendimento para assumirem o compromisso no enfrentamento do abuso e violência sexual, promovendo e se responsabilizando para com o desenvolvimento da sexualidade de crianças e adolescentes de forma digna, saudável e protegida”, afirma.
A coordenadora explicou que o abuso sexual é qualquer forma de contato e interação sexual entre um adulto e uma criança ou adolescente, em que o adulto, possuindo uma posição de autoridade ou poder utiliza-se dessa condição para sua própria estimulação sexual, da criança ou adolescente, ou ainda de terceiros, podendo ocorrer com ou sem contato físico. Já a exploração se caracteriza pela utilização sexual do menor com a intenção de lucro ou de qualquer outra espécie. A exploração acontece em redes de prostituição, pornografia, redes de tráfico e turismo sexual.
“É uma violação dos direitos das crianças e adolescentes, porque abusa ou explora o corpo e/ou a sexualidade, seja pela força ou outra forma de coerção, ao envolver crianças e adolescentes em atividades sexuais impróprias à sua idade, ou ao seu desenvolvimento físico, psicológico e social”, comenta.
Em situações de suspeita ou confirmação de violações de direitos humanos de crianças e adolescentes ou de violência sexual, a pessoa deve procurar o Conselho Tutelar, delegacias, Ministério Publico ou o CRAS. A denúncia no Disque 100 é anônima.
COMO RECONHECER
A Psicóloga e coordenadora do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), Camila Sampaio Stella, salientou que é preciso observar a criança e o adolescente para detectar se há mudança de comportamento. Geralmente a criança manifesta que algo está errado por meio do seu comportamento, do sono, da alimentação e no desempenho na escola, entre outros.
“É preciso analisar o contexto… Acho que um ponto muito importante a se ressaltar é que, além da informação voltada as próprias crianças e adolescentes e aos pais ou responsáveis, é fundamental o diálogo aberto e acolhedor, o estabelecimento de um bom vínculo, numa relação de confiança, onde ambiente torna-se propício para que a criança sinta-se à vontade para revelar o possível abuso ou exploração. Para isso, ela precisa ter consciência de que está tendo o seu direito violado”, finaliza.
Texto e foto: Assessoria de Imprensa
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