Buritama participa de Congresso de Dependência Química e Simpósio de controle de Tabagismo

O CRATOD (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas) realizou nos dias 21 e 22 de setembro, em São Paulo, o I Congresso Paulista de Dependência Química e o I Simpósio Paulista de Controle do Tabagismo. A Terapeuta Ocupacional, Christiane Regina Manzan Pinha Ianez, do CAPS (Centro de Referência Psicossocial) representou o município no evento. Os temas abordados foram: proposta de cuidado para a dependência química; políticas públicas em saúde mental no Brasil; desafios na implementação de equipamentos de saúde; tabagismo no Brasil e cura da recuperação. O Departamento de Saúde investe em capacitação para ampliar e melhorar o atendimento aos pacientes.

Foram dois dias dedicados à discussão da linha de cuidados mais adequada e afinada às necessidades dos usuários de substâncias psicoativas – das ações de baixa exigência aos modelos estruturados de tratamento, o lugar da psiquiatria, as abordagens psicossociais, a necessidade de avançar para além das pseudo-polaridades e dos anacronismos. O evento faz parte das comemorações de 15 anos do CRATOD.

“Esse evento foi totalmente voltado a rede de saúde, onde foi esclarecido, divulgado e explicado formas, maneiras e tratamentos utilizados na saúde mental, como suicídio e prevenção, comportamentos suicidas e uso de S.P.A, multicausalidades do suicídio, além do uso de álcool e outras drogas, e como é feito e direcionado o tratamento no CRATOD, além disso, amplia conhecimentos e desmistifica o tratamento de internações em usuários”, disse.

De acordo com a terapeuta, o vício começa por uma curiosidade, companhias e descobrimento de fases. “A maioria das vezes inicia-se na adolescência, mas nada impede que aconteça na vida adulta da pessoa, devido a problemas emocionais, financeiros, e físicos, além de traumas”, explica.

A profissional recomenda que “assim que for notado o uso de drogas ou álcool por algum familiar, recorra a uma ajuda profissional, através do CAPS. Caso não tenha um CAPS na cidade ou região para tratamento, busque ajuda em UBS, e postos de saúde, onde será consultado pelo médico e este fará um encaminhamento para um especialista e equipe multidisciplinar”, finalizou.

Texto: Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação