[vc_row][vc_column][vc_column_text]A ordenha pode ser considerada uma das tarefas mais importantes numa propriedade leiteira, mal feita pode diminuir a produtividade e a lucratividade. O empresário e médico-veterinário de Buritama, Daniel Expedito de Souza, trabalha há dois anos em um projeto intitulado “Equipamento Grade de Saída Rápida”. O sistema foi lançado no dia 8 de fevereiro e está em fase de testes e acabamento. A tecnologia utilizada é a mais moderna, atualmente.
Souza trabalha há 40 anos na zona rural e a ideia da fabricação surgiu em visita a feiras nos EUA e Alemanha. “Verifiquei que esse tipo de equipamento é muito utilizado em grandes e médias propriedades desses países”, disse. Ele explicou que os produtores têm investido em novas tecnologias. “Esse equipamento será imprescindível para complementar o sistema na produção de leite”, frisou.
O sistema criado diminui o tempo de ordenha e consegue trabalhar com mais animais ao mesmo tempo. O funcionário consegue realizar outras tarefas durante a ordenha. No Brasil, já existem outros equipamentos já testados. A criação do buritamense gira em torno de R$ 5 mil a R$ 7 mil por posto (por vagas a serem ordenhadas). A meta é distribuir o sistema em grande escala para o mercado interno e exportação.
Ele explicou que o sistema não ajuda a prevenir doenças diretamente, no entanto, o equipamento aumenta a velocidade de manejo de animais para ordenha e o funcionário terá maior tempo para observar os animais e as condições de higiene. “O proprietário ganha em tempo de ordenha, possibilitando uma maior sanidade no rebanho”, elencou.
Para o responsável pela Casa da Agricultura e médico-veterinário, Milson Aparecido Polizel, o sistema apresentado é moderno e garante mais agilidade durante a ordenha na propriedade rural. “A tecnologia contribui para agilizar a ordenha de leite, melhorando a produção e não deixando leite residual, prevenindo doenças do úbere (Mastite)”, frisou.
A mastite é um processo inflamatório que atinge a glândula mamária das vacas, de caráter contagioso e de fácil transmissão, cuja prevalência está relacionada a fatores ambientais e o manejo das vacas. “A mastite bovina está ligada a vários fatores e o tempo de ordenha também é um fator importante”, concluiu.
Texto: Assessoria de Imprensa
Fotos: Ossival Ferreira Sanches[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_gallery interval=”3″ images=”6233,6234″ img_size=”full” title=”Sistema para ordenha de leite”][/vc_column][/vc_row]