O Instituto Adolfo Lutz (SP) divulgou hoje (28), o resultado feito no macaco encontrado no dia 26 de janeiro referente ao caso suspeito de febre amarela em Buritama. O resultado foi negativo para febre amarela. Como havia suspeita da doença foram coletados fragmentos do animal para detectar a causa da morte.
A medida de prevenção foi feita pelo Departamento Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Sanitária, que desde janeiro tem intensificado os trabalhos de orientação e conscientização nos moradores para eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, chikungunya, zika e febre amarela.
O caso foi amplamente divulgado devido à morte de um homem, 65 anos. A vítima tinha tomado a vacina contra a doença em 2007, mas mesmo assim, a Vigilância realizou bloqueio no bairro onde ele morava, e fez todas as medidas preventivas, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde.
Intensificação contra arboviroses
Começou na última segunda-feira (26), a intensificação de controle das arboviroses e escorpião. O órgão responsável pela ação é a Divisão de Vigilâncias e conta com a parceria dos agentes controladores de vetores e agentes comunitárias de saúde. O trabalho acontecerá em toda cidade.
Os profissionais orientaram os moradores sobre os cuidados dentro de casa e as medidas necessárias para eliminar criadouros do mosquito causador da dengue, chikungunya, zika e febre amarela, além da aplicação de roteiro na prevenção do escorpião.
Nos bairros visitados, as pessoas foram informadas que poderão depositar em frente da sua casa todo material descartável e os funcionários do Governo do Município vão recolher o lixo e dar o destino correto. Para organização da ação e evitar transtornos, os moradores devem colocar os recipientes e objetos após o comunicado dos agentes controladores de vetores e das agentes comunitárias que realizam a intensificação.
Caso suspeito em Buritama
Para esclarecer o caso em Buritama, o Departamento Municipal de Saúde informou que no dia 26 de janeiro foi encontrado um macaco morto na estrada rural e foi notificado como Epizootia, neste caso é colhido fragmento do coração, pulmão, baço, fígado e cérebro. O exame foi encaminhado para o laboratório Adolfo Lutz, de São Paulo.
No dia 30 de janeiro, o morador deu entrada na Santa Casa com suspeita de dengue. Mediante a suspeita, funcionários da equipe de Vetores fez uma varredura e busca ativa para encontrar focos do mosquito e orientar os moradores, em parceria com as agentes comunitárias de saúde, sobre os sinais e sintomas da doença.
O paciente, no dia 5 de fevereiro, foi até o setor de vigilância epidemiológica para fazer a sorologia de dengue. No dia 7 de fevereiro, ele passou mal e voltou a ser atendido no pronto-socorro da Santa Casa de Buritama e no dia 8, a médica do período diurno, investigou as funções hepáticas do paciente. Com essa preocupação, o morador foi transferido para a Santa Casa de Birigui e novamente houve uma notificação e foi feito uma busca ativa no mesmo local, onde reside o morador. Foram realizadas visita casa a casa e os que ainda não tinham tomado a vacina contra a febre amarela foram encaminhados para a unidade, além disso, da equipe da Vigilâncias realizou nebulização.
Em Buritama, a notificação foi de dengue e febre amarela. Em Birigui, foram de leishmaniose, dengue, leptospirose, hantavírus, hepatite virais e febre maculosa. Todas as ações realizadas baseiam-se nas normas técnicas do Ministério da Saúde.
Texto e foto: Assessoria de Imprensa