Oficina de técnica vocal atrai músicos e admiradores da arte

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Cantar músicas não é só um entretenimento e uma forma de relaxar no final da tarde – ela pode trazer benefícios para a saúde e também se tornar uma profissão. Como forma de aprimorar o canto e dar oportunidade para quem gosta da arte, o Departamento de Cultura e Turismo, realiza oficina gratuita de técnica vocal.

O curso conta com 20 inscritos e durante quatro encontros vão aprender um breve histórico da origem do canto, compreensão das estruturas do trato vocal (como a voz é produzida), qualificação vocal (masculina e feminina), técnicas de respiração e dicção, exercícios de aquecimento, alongamento e afinação.

A oficina acontece no anfiteatro municipal ‘Elídio Rodrigues’, com Júnior Viana – cantor e músico profissional, professor de canto e violão. A oficina de técnica vocal quer despertar o interesse dos cantores, seja no canto ou na fala, para que a voz não deixe o músico na mão. O encerramento está previsto para o dia 25 de junho.

“A proposta do curso é passar aos participantes noções de manutenção vocal, evitando assim o desgaste desnecessário da voz, causado pelo mau uso da mesma. É indispensável para o profissional da voz o autoconhecimento de suas estruturas, assim como das técnicas para um bom uso vocal”, explicou Júnior.

Segundo o instrutor, a oficina consegue aguçar o interesse de pessoas que já cantam e também dos apreciadores de música. “Geralmente o curso de técnica vocal alcança um público misto, de músicos, aspirantes à música, outros profissionais da voz e simpatizantes. O interessante é que essa pluralidade curricular dos alunos direcionam as aulas, pois os conhecimentos se mesclam e ao mesmo tempo se complementam”, emendou.

A participante Suziane de Oliveira Espíndola comentou que as informações poderão ser aplicadas no trabalho. “O que me motivou foi aprender técnicas de respiração, tanto no cotidiano, devido ao serviço, e também aprender as técnicas musicais, pois gosto muito de música. Fiquei mais motivada com tudo que o ministrador do curso está propondo para os participantes, tais como aprender técnicas de respiração, saber qual tom de nossa voz entre outras técnicas”, salientou.

Maria Cristina Nobre Santos soube da oficina pelas redes sociais. Ela disse que adora música e acompanhou o Festival “Buritama tem talento” – evento musical que reuniu cantores do município. “Aprendendo a cada dia novas maneiras e técnicas para evitar o uso indevido da voz, inclusive dar coordenadas para minha filha, já que o curso tem limite de idade”, finalizou.

Para a responsável pela Unidade Gerencial Básica – Cultura, Luciene de Oliveira Santos, o interesse do público superou às expectativas. “É importante disponibilizar para os moradores cursos que você encontraria nos grandes centros. É uma oportunidade única que deve ser valorizada, de forma que o conteúdo possa ampliar os conhecimentos e auxiliar no dia a dia dos participantes, seja como músico ou no trabalho”, salientou.

A oficina é oferecida pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, por meio das Oficinas Culturais e Poiesis (Organização Social da Cultura), em parceria com o Governo do Município de Buritama, por meio do Departamento de Cultura e Turismo.

 Viver de música

O músico e professor Júnior Viana vive de música há 19 anos. Aos 18 anos começou a trabalhar na área, sua primeira apresentação foi aos 6 anos em um coral infantil. Segundo ele, o artista é um ser privilegiado. “Precisamos saber ponderar os sonhos, que são os grandes responsáveis por nos sustentar na caminhada, com a realidade burocrática do dia a dia do artista”, disse.

O artista, para Júnior, deve ir além de subir no palco e cantar, ele deve ser polivalente. “Ele vende seu trabalho, cuida da sua publicidade, sabe montar seu equipamento de som, entende de gravação, precisa elaborar e escrever projetos, conhecer sobre produção etc. Se um dia chegar a não precisar mais fazer tudo isso e apenas subir no palco e fazer seu show, ele irá valorizar e respeitar aqueles que estão nos bastidores”, explicou.

Ele já se apresentou em projetos como Virada Cultural Paulista, circuito SESC, Poiesis (Organização Social da Cultura), além das apresentações, o músico dá aula, participa de oficinas e workshops.

Texto e fotos: Assessoria de Imprensa

 

 

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