Buritama recebe amanhã a peça “A fé que Acostumou a Falhar”

Buritama recebe amanhã (7), feriado da Independência, a peça teatral “A fé que Acostumou a Falhar”. A atração acontece às 20h, no anfiteatro do Centro Cultural, com entrada gratuita. O Núcleo Arcênico de Criações propõe investigar os caminhos da palavra fé, desde seu espectro renovador de alento e resiliência, até atingir o extremismo e violência contra as minorias. A classificação indicada é 16 anos e o espetáculo contém cenas de nudez.

A peça é dirigida por Alexandre Manchini Junior, fundador do núcleo, conta com coreográficas de Luiz Fernando Bongiovanni. A Fé é uma peça de dança-teatro (linguagem que o núcleo desenvolve desde 2012). O público será questionado sobre o que entende de “Fé”. Para organizar a atração, os artistas debruçaram sobre as próprias experiências relacionadas ao vocábulo, em um exercício de expor e tratar da fé e não da fé do outro.

De acordo com o núcleo há uma dicotomia central que a “Fé que nos salva” e a “Fe que nos mata”. A partir destes embates e atritos, os intérpretes contracenam em uma arena feita de 1,5 mil tijolos de pó de mico. Neste ambiente desenvolvem cenas e coreografias que transitam desde a castração e padronização imposta aos corpos, até sua libertação. O espetáculo é contemplado pelo Proac (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo). A atração conta com o apoio do Governo do Município, por meio do Departamento de Cultura e Turismo.

Workshop

O Núcleo Arcênico se Criações realiza no sábado (8), às 15h, no anfiteatro do Centro Cultural, o workshop “Se essa Praça fosse minha”. São 20 vagas e as inscrições podem ser feitas na biblioteca municipal “Prof. Oswaldo Januzzi” (Praça Dom Lafaiete Líbano, 16 – Centro), com RG e CPF. Interessados em ampliar as possibilidades expressivas a partir da autopercepção podem fazer a inscrição. O público-alvo são estudantes de teatro e dança. Ao todo, são oferecidas 20 vagas, por ordem de inscrição. Podem participar da oficina pessoas acima de 14 anos, com três horas de duração.

Os exercícios têm como cerne a “Metáfora do Totem no Centro da Praça” e propõe o embate entre a “autoimagem” e a “imagem social” de cada participante. As referências técnicas da oficina são “a arquitetura do movimento expressivo” e o princípio da “kinesfera”, de Rudolf Laban e as noções de “pré-expressividade” de Eugênio Barba.

Serviço

A Fé Que Acostumou a Falhar. Sexta, 07 de setembro, às 20h. Anfiteatro do Centro Cultural (Praça Dom Lafaiete Líbano, 16 – Centro). Entrada gratuita. Informações: (18) 3691-1740.

Texto: Assessoria de Imprensa

Foto: Alexandre Manchini Junior