[vc_row][vc_column][vc_column_text]A oficina “Diversidade Rítmica, Instrumentos e Criatividade” começou na terça-feira (4), no anfiteatro do Centro Cultural. Os participantes vão aprender questões técnicas a fim de estimular sua criatividade. Ritmos do Brasil, Peru, Cuba, Jamaica e EUA vão compor os encontros até o dia 18 de setembro. As inscrições estão abertas e podem ser feitas na biblioteca municipal. Vagas limitadas e por ordem de inscrição.
Os instrumentos musicais utilizados resgatam a cultura de um povo e o público poderá apreciar melodias do cajon, pandeiro, tamborim, carreata, queixada, bandeirola, pau de chuva, surdo, bateria, triângulo, agogô, entre outros. Os professores Daniel Freitas e Cristiano Pereira da Silva vão mostrar a diversidade rítmica das Américas e a miscigenação cultural dos povos perpetuadas por milhares de anos. No Brasil, são encontrados cerca de 300 ritmos e a ideia é despertar nos participantes a curiosidade em conhecer a história e o quanto o instrumento pode oferecer durante uma apresentação.
De acordo com Freitas, o curso é voltado para a criatividade. “Temos uma musicalidade dentro da gente e isso pode ser desenvolvido. Às vezes a pessoa tem medo do instrumento e a intenção é desmistificar, como se o instrumento fosse a extensão do próprio corpo”, disse ao acrescentar que os alunos vão poder se expressar, compor, criar e se comunicar musicalmente com a diversidade rítmica da América.
A oficina propõe também, conforme Freitas, despertar a consciência sobre a importância da música na sociedade. Ele parafraseou, ao dizer que “quer conhecer a história de um povo, comece pela música”. Citou ainda que a música é provada pelo tempo, o que é de qualidade sobrevive. “A música é uma linguagem universal. Faz parte de nós. Não dá para imaginar o mundo sem música. Ela provoca reações dentro do organismo. Libera hormônios. As pessoas passam a ter uma consciência sobre a nossa cultura”, contou.
Rodrigo Claudio Ribeiro, um dos inscritos da oficina, comentou que toca cajon na igreja e deseja se aperfeiçoar mais no instrumento. “O curso para mim é uma oportunidade para aprender mais ritmos, além do que possa saber”, frisou.
A participante Waldelice de Fátima de Oliveira disse que sempre teve vontade de aprender a tocar um instrumento musical. Era de São Paulo e voltou a morar no interior e não perde as capacitações oferecidas pelo Departamento de Cultura e Turismo. “O curso para mim é de suma importância. Os professores são excelentes, com suas dinâmicas e respeito com os alunos, sei que aprendo coisas novas, me motiva e ajuda na prevenção de doenças como Mal de Parkinson”, encerrou.
Para o diretor do Departamento de Cultura e Turismo, Wilton Rosalino Borges, a oficina gratuita garante aprendizado e a possibilidade de conhecer novos ritmos. “A música vai além das notas, melodias e harmonias. Ela está ligada diretamente conosco, perpassa nossos sentimentos, pensamentos e ações, até nossas escolhas na vida, nesse sentido, quem está fazendo este curso poderá ter outra visão do que significa a música para o artista”, concluiu.
Segundo a responsável pela Unidade Gerencial Básica – Cultura, Luciene de Oliveira Santos, a oficina busca ampliar o conhecimento e os participantes vão ter acesso a cultura de outros povos: tudo ligado à música. “O município conta com muitos talentos e a oficina é uma oportunidade para aprender e compreender melhor os conceitos musicais dos instrumentos”, explicou Luciene.
A capacitação é oferecida pela Oficina Cultural e Poiesis (Organização Social da Cultura). Conta com a parceria do Departamento de Cultura e Turismo e apoio do Governo do Município de Buritama.
SERVIÇO
Diversidade Rítmica, Instrumentos e Criatividade. São três encontros (4/11/18 de setembro), das 19h às 22h. Biblioteca Municipal (Praça Dom Lafaiete Líbano, 16 – Centro). Atende de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h e das 13h às 17h. Inscrição gratuita (vagas limitadas, por ordem de chegada). Informações: (18) 3691-1740.
MINICURRÍCULO – Daniel Freitas é músico profissional há 20 anos, graduado em Educação Musical, educador e professor de bateria e percussão, compositor, músico de estúdio, produtor de eventos culturais e Presidente da ALMA (Associação Livre dos Músicos de Araçatuba). Tem recebido diversas premiações e críticas positivas das mídias especializadas (revistas, sites, jornais, televisão) com seus projetos na área musical. Escreveu um método de bateria com três níveis (básico, intermediário e avançado) e um método de cajón inédito no Brasil “O cajón, suas histórias e seus sons” e que foi lançado pela editora Musical Concept. Também desenvolve pesquisas e escreve artigos sobre a musicoterapia e neurociência.
MINICURRÍCULO – Cristiano Pereira da Silva, de Araçatuba, descobriu sua paixão pela bateria que virou seu passatempo preferido iniciando seus estudos no conservatório Santa Cecília, onde se formou e também lecionou bateria. Estudou no Conservatório Dramático Musical Carlos de Campos em Tatuí onde frequentou os cursos de MPB, jazz, composição e arranjos ministrados pelo professor Mário Campos, e é formado em Educação Musical pela UNIMES (Universidade Metropolitana de Santos). Atualmente Silva trabalha como Educador Musical no Projeto Guri e faz pós-graduação em Educação Musical. Possui formação endorsee da marca de bateria Gretsch, pratos Soultone, pedais Axis e é integrante do Grupo de Percussão Experimental 12Mãos (endorse Pithy Cajons), grupo reconhecido internacionalmente pela inovação na concepção de peças para Cajón e produção de videoclipes, tendo realizado com este grupo oficinas e participado do renomado Festival Internacional de Cajons e Percussão de Lima, no Peru.
Texto e fotos: Assessoria de Imprensa[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_gallery interval=”3″ images=”8754,8755,8756,8757,8758,8759″ img_size=”full” title=”Oficina de diversidade rítmica”][/vc_column][/vc_row]