Apadrinhamento afetivo oferece afeto a quem não recebeu da família

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Segundo o dicionário, a palavra padrinho é um sinônimo de amparo e de contribuição para a formação da criança. O programa Apadrinhamento Afetivo traz para meninos e meninas acolhidos a oportunidade de um suporte afetivo para além daqueles construídos dentro da instituição. O projeto deseja aproximar pessoas disponíveis para um bate-papo, oferecer carinho, troca de experiências de vida e mudar trajetórias de crianças e adolescentes.

Em Buritama, o juiz Dr. Eric Douglas Soares Gomes e o promotor de Justiça Dr. João Paulo Robortella apresentaram o projeto para profissionais da região. Em geral, as iniciativas são voltadas a crianças com maior tempo de acolhimento e poucas chances de adoção. O padrinho não terá uma responsabilidade legal como na adoção, no entanto, terá uma responsabilidade moral e ética ao estabelecer o relacionamento.

Durante a explanação do projeto, o juiz explicou que apadrinhar é construir uma relação afetiva e uma oportunidade para trocar afeto. “O apadrinhamento afetivo quer colocar uma pessoa que vai ser uma referência. O apadrinhamento afetivo não é um programa do poder judiciário. É uma atividade da comunidade. É chamando a comunidade para participar da vida desses adolescentes e ajudar eles a ter uma vida digna. O Poder Judiciário vai fiscalizar isso”, disse o juiz Eric.

Segundo o promotor de Justiça, João Paulo, os padrinhos tornam-se referências afetivas e colaboram com o desenvolvimento da criança ou adolescente. “O que precisamos hoje é que o padrinho se disponha um pouco do seu tempo com o adolescente. O padrinho certamente irá contribuir com o futuro desses jovens que já sofreram abusos e sem esperança e isso pode ser um futuro para eles”, afirmou.

Para a diretora do Departamento de Assistência e Desenvolvimento Social, Gislaine Murakami Rodrigues, o projeto tem a finalidade de ajudar adolescentes para que possam ter uma vida saudável e com amor. “O intuito é fortalecer o vínculo relacionado a família, já que na formação e no cuidado com estes adolescentes, os vínculos de afetividade formados são diferentes de um lar, de uma família”, encerrou a diretora.

A apresentação do programa aconteceu na sexta-feira (23), no anfiteatro municipal Elídio Rodrigues.

Texto e fotos: Assessoria de Imprensa

Publicação: 27-11-2018

 

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