Professores participam de palestra sobre aprendizagem emocional

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Além do conhecimento teórico, a saúde e o bem estar emocional interferem nas atitudes dentro da sala de aula. Pensando nisso, o Departamento de Educação reuniu docentes e funcionários participaram da palestra ‘Alfabetização emocional: o caminho para inclusão’, com a psicóloga Franciele Geralde.

A ideia do debate foi mostrar a educação inclusiva e suas particularidades como incluir, agregar e somar. Antes, quando as escolas recebiam crianças especiais, as pessoas lembravam da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). Com a lei 13.146, de 2015, a criança portadora de necessidades especiais deve fazer parte da sala de aula e o objetivo é o envolvimento dos estudantes na inclusão social.

Para o orientador pedagógico João Vitor Basso Barbosa, a inclusão parte de uma necessidade da sociedade. “Os alunos, somente em contato com outros alunos também deficientes, não progrediriam o suficiente. Então, toda a perspectiva pedagógica entra em ação. Alunos mesclados – regulares e especiais- podem crescem muito mais. Após a década de 80, os pedagogos e cientistas da educação se aprofundaram nesse estudo e, desde então, houve muitos progressos”, comentou.

Segundo Barbosa, é fundamental para a inclusão nas escolas preparar os profissionais para lidarem com o público que depende de cuidados especiais. Dados do Departamento de Educação apontam cerca de 40 alunos incluídos na educação municipal. Para ele, ao inserir o preparo e formação continuada, o município dá um salto positivo na aprendizagem pedagógica.  

“Todos são beneficiados: o aluno incluído, o professor, toda a esfera escolar. Respeito à heterogeneidade; compreensão de ética e moral, além de temas transversais trabalhados com a turma, com as famílias e comunidade. Há necessidade do preparo do docente para conhecer o tipo de deficiência e a história de vida do aluno, sua relação com seus familiares e vice-versa; saber como trabalhar com outros alunos e com suas famílias, é este o contexto que busca ser inclusivo”, frisou o coordenador.

De acordo Barbosa, não se pode exigir que o professor esteja preparado. “Há ainda a necessidade do envolvimento de gestores, da iniciativa pública e privada, de políticas públicas, de investimento na formação dos envolvidos, trabalho que não se restringe apenas aos professores, mas a todos, sem exceção”, explicou.

Para ele são vários os entraves de aprendizagem que figuram a necessidade de se incluir um aluno. Os casos mais notórios são: autistas, síndrome de Down e crianças com microcefalia, por exemplo. “Cada necessidade especial contempla um tipo específico de trabalho. Não se trabalha com o autista da mesma forma que se trabalha com um Down”, argumentou ao concluir que o direito à inclusão é constitucional.

Texto e fotos: Assessoria de Imprensa

Publicação: 12-03-2019

 

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