Saúde realiza palestra sobre prevenção aos escorpiões no CRAS

Para conscientizar os participantes dos projetos Bolsa Família e Renda Cidadã, o Departamento de Saúde realizou ontem (18), no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), de Buritama, palestra sobre prevenção e combate aos escorpiões. Objetivo da palestra é levar informações e transformar os moradores em multiplicadores para reduzir a cada ano o número de acidentes com escorpiões. Para evitar novos casos, leia o quadro ‘Avalie sua Residência’ e veja como você pode proteger sua família.

Segundo dados da Divisão de Vigilâncias, no ano passado foram registrados 150 acidentes com escorpiões, sendo 74 na cidade e 76 em propriedades rurais. Este ano já foram notificados 41 casos, com 16 acidentes na zona urbana, 23 na zona rural e 2 casos registrados de pacientes da região de Araçatuba atendidos na Santa Casa de Buritama.

A palestra contou com a participação dos agentes de Saneamento Luiz Carlos Dias e Luciana Seraphin, e da agente de Saúde Adriana Gomes Vieira. Dias comentou que o clima quente é propicio para encontrar escorpiões. “Os animais ficam onde há acúmulo de lixo, materiais de construção como telhas, tijolos e madeiras. É preciso que cada morador tenha consciência e deixe sua residência limpa. Ações simples podem ajudar no combate aos escorpiões e também controlar o mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, chikungunya e zika”, destacou.

Luiz comentou também que a população deve ficar atenda às saídas de esgotos, aos ralos e às caixas de gordura. “Os animais peçonhentos procuram estes locais para se alimentar, principalmente de baratas e outros insetos”, frisou. Outro ponto citado pelo agente foi a preservação dos predadores naturais como sapos e lagartos. “Estes animais se alimentam dos escorpiões, se forem eliminados, prejudicam a cadeia alimentar e também aumentam a população dos animais peçonhentos”, sintetiza.

De acordo com Dias, não é recomendado o uso de veneno. “Considerando que o habito dos escorpiões de se abrigarem em frestas de paredes, embaixo de caixas, papelões, pilhas de tijolos, telhas, madeiras, em fendas e rachaduras do solo, juntamente com sua capacidade de permanecer meses sem se movimentar, torna o tratamento químico ineficaz e causando uma falsa segurança, além disso, a ação não recomendada pelo Ministério da Saúde”, concluiu o agente.

A Divisão de Vigilâncias está instalada na Rua Rio Preto, no. 755, Centro. O atendimento acontece das 7h às 17h, de segunda a sexta-feira. Informações pelo telefone (18) 3691-3782.

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