[vc_row][vc_column][vc_column_text]A educação é uma das ferramentas para preparar os moradores ao mercado de trabalho. Em Buritama, 16 alunos participaram do curso de sangria em seringueira oferecido pela Casa da Agricultura, em parceria com Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Siran (Sindicato Rural da Alta Noroeste). A capacitação aconteceu entre os dias 23 a 25 de outubro, com aulas teóricas e práticas.
O sangrador é aquele que extrai o látex das seringueiras e viabiliza sua transformação em borracha natural. As técnicas são fundamentais na extração que começa com a retirada de uma pequena porção da casca da árvore, logo acima da linha de corte. Esse procedimento precisa do encaixe perfeito da faca na planta para a realização correta do manejo.
A borracha in natura é considerada um produto estratégico para a economia mundial e há diversidade de aplicação na indústria. O segmento voltado à produção de pneus, por exemplo, consome mais de 70% da produção de borracha natural. Está presente também na fabricação do lacre de proteção do botijão de gás, pisos industriais e materiais cirúrgicos e outros componentes automotivos.
O engenheiro agrônomo e instrutor do SENAR, Newton Fábio Teixeira, explicou que o treinamento oferece uma nova oportunidade no mercado de trabalho. Segundo ele, com dedicação e esforço, o participante poderá ganhar entre R$ 1,5 mil a R$ 2 mil por mês, no trabalho com a heveicultura. “O curso possibilita todas as diretrizes para desenvolver o trabalho com qualidade. Eles aprendem como trabalhar corretamente, com qualidade, buscando a preservação das árvores e a produtividade”, explicou ao dizer que falta mão de obra qualificada para trabalhar no interior paulista.
O casal José Aparecido de Freitas e Cristine Aparecida Barbosa buscam uma chance no mercado de trabalho. Ela está desemprega desde 2015 e faz faxina para ajudar nas despesas de casa. “Meu objetivo é trabalhar na área, após concluir este curso”, comentou. Para Freitas, o desejo é conseguir um emprego imediato. Ele está sem trabalho fixo há 7 anos. “Estou ansioso para conseguir um novo emprego. É uma oportunidade importante para trabalhar e estou confiante”, completou.
Para o zootecnista da Casa da Agricultura, Carlos Eduardo dos Santos, a heveicultura está em expansão nos últimos anos. “Os cursos disponibilizados são importantes para capacitar o morador e oferecer uma nova oportunidade para ingressar no mercado de trabalho. A meta é preparar os alunos para que possam atingir o máximo em sua produtividade.
O Estado de São Paulo responde por mais de 60% de toda produção brasileira. Conforme o Projeto Lupa, nos últimos anos o plantio de seringueira atingiu uma área de 77.400 hectares, distribuída entre mais de 4.400 produtores.
Texto e fotos: Assessoria de Imprensa
Publicação: 25-10-2019[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_gallery interval=”3″ images=”14199,14200,14201,14202″ img_size=”full” title=”Curso de sangria em serigueira”][/vc_column][/vc_row]