[vc_row][vc_column][vc_column_text]Imagine aproveitar aquela peça que foi esquecida em seu guarda-roupa? Ou ter oportunidade para aprender uma nova profissão e gerar renda. As duas alternativas estão na oficina gratuita do projeto de customização em costura e modelagem oferecido pelo Fundo Social de Solidariedade em parceria com o Departamento de Assistência e Desenvolvimento Social de Buritama. As técnicas são ensinadas pela monitora Sueli Cristina Maciano.
Customizar é modificar, adaptar ou personalizar algo de modo a adequá-lo ao seu gosto ou às suas necessidades. O curso teve início em junho e segue até 30 de dezembro, com a participação de 15 alunas. As aulas acontecem todas as segundas-feiras, das 7h às 10h e das 13h às 16h. A meta da capacitação é atender pessoas com maior grau de vulnerabilidade social e em situação de desemprego.
Durante os seis meses de curso, as participantes aprendem a tirar as medidas do corpo, modelagem básica em saias, blusas, vestidos e calças, costurar peças, bem como desenvolver modelos a partir de moldes mais simples, até os mais elaborados. A última etapa finaliza com a graduação dos moldes para todos os tamanhos.
Segundo Sueli, o curso busca ensinar a prática e manejo da costura com métodos que as participantes possam assimilar com mais facilidade e prepará-las para o mercado de trabalho. Ela explicou que os resultados já estão aparecendo entre as alunas. Citou ainda que elas estão fazendo trabalho externo como cosa, costura, customização e ajustes em roupas. Para a professora, customizar é modificar, adaptar a peça e reaproveitar com criatividade.
“O Fundo Social proporciona com estes cursos a possibilidade de gerar renda para as integrantes sem precisar sair de casa para trabalhar”, disse a monitora. Sueli é costureira e atende clientes em seu ateliê. Durante a carreira profissional fez curso de modelagem em São Paulo e já trabalhou com alta-costura. “Tenho a honra de fazer parte deste projeto do Fundo Social e estou muito grata pela oportunidade de passar adiante um pouco do que aprendi”, finalizou.
De acordo com Edna Regina dos Santos, o curso é a chance de realizar um sonho: aprender a costurar. “Eu já trabalhei em uma fábrica de costura por 8 anos. Fazíamos bermudas, mais as peças já vinham cortadas”, comentou ao dizer que já aprendeu a traçar a base e a tirar medidas. “Já fiz 4 peças. Uma calça, uma blusa e dois vestidos. Este curso é muito importante porque aprendi e fiz novas amizades. Eu pretendo evoluir na área da costura e dar continuidade no que aprendi”, concluiu.
Conforme Maria de Lourdes Silva Santos, o curso é uma oportunidade para ter uma nova profissão. Ela está desempregada e já trabalhou como pespontadeira em uma fábrica de calçados. Durante a capacitação, já customizou 3 peças, entre elas, saia, blusa e vestido. “Quero continuar nesta área, porque eu gosto de costura”, finalizou.
Para a diretora da Assistência e Desenvolvimento Social, Gislaine Murakami Rodrigues, os cursos ampliam as oportunidades para as famílias no mercado de trabalho e buscam ainda o resgate da autoestima. “O objetivo é contribuir na capacitação das famílias de baixa renda ou desempregadas desenvolvendo uma política pública séria e transparente que atenda às necessidades da realidade local, cumprindo sistematicamente os processos que envolvem os direitos sociais afiançados pela Política Nacional de Assistência Social, envolvendo desde o acolhimento no equipamento de referência, até a inserção da família no mercado de trabalho formal e informal, gerando uma fonte de renda”, frisou.
A presidente do Fundo Social, Sirley Zacarias dos Santos, disse que a oficina oferece qualificação profissional. Ela comentou que durante as aulas, as participantes podem treinar os conhecimentos adquiridos repondo peças customizadas de doenças e destinar para o Bazar Solidário. “É uma alegria enorme ver as participantes durante o curso, onde elas produzem peças únicas e personalizadas para si ou até mesmo como fonte de geração de renda. Nossa preocupação é oferecer cursos que vão além de um simples aprendizado, mas que possam mudar a perspectiva de vida das famílias atendidas pelo Fundo Social, dando autonomia e dignidade, valores de cidadania tão esquecidos atualmente”, acrescentou Sirley.
Informações (18) 3691-1535 ou no prédio do Fundo Social de Solidariedade localizado na rua Marechal Deodoro, 755, Livramento, com atendimento das 7h às 11h e das 13h às 17h.
Texto e fotos: Assessoria de Imprensa
Publicação: 27-11-2019
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