Agentes reforçam o combate aos focos do mosquito Aedes aegypti

[vc_row][vc_column][vc_column_text]O combate à dengue em Buritama acontece com os agentes de saúde e de endemias nas ruas. O objetivo é visitar as casas e dar orientações aos moradores. A meta é eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti. No ano passado, o município contabilizou 724 casos positivos da doença. Este ano, já foram notificados 42 casos, com 17 positivos e 3 negativos, há ainda, 22 pessoas a espera do resultado e da coleta de sorologia.

A agente de saúde, Mara Nina Aparecida Rezende, reforça que a melhor maneira de se proteger contra a dengue é a prevenção. Ela explicou que o agente é um aliado do morador no combate ao mosquito. “Um parceiro importante no controle da dengue, pois somos responsáveis pela eliminação de criadouros e possíveis criadouros, além de trabalho manual, mantemos um elo com o morador o que facilita o trabalho de conscientização”, disse.

Para isso, os agentes estão visitando as casas para orientar e eliminar criadouros do mosquito. Conforme a agente Daniele Alcântara de Oliveira Perassoli, ainda há moradores que dificultam a entrada do profissional nas residências. “Tem morador mais resistente que acaba dificultando a visita completa dos agentes. Para a visita ser completa precisamos vistoriar dentro e fora da casa. O morador nem sempre autoriza nossa entrada dentro da residência, daí com o trabalho de conscientização, explicamos a necessidade e a importância da prevenção, pois estamos ali para combater o Aedes e não deixá-lo nascer”, salientou.

Conforme a enfermeira Fabiana Gonçalves de Almeida Ferlete, a visita das agentes é de extrema importância. “É através delas que conseguimos um retrato epidemiológico da nossa cidade, e com esse trabalho conseguimos identificar quais são as áreas de maior probabilidade de transmissão de doenças e quais as melhores ações a serem tomadas”, frisou ao salientar que os moradores devem receber a visita dos agentes no dia a dia.

“É uma atividade importante dentro da estratégia da saúde da família, pois é ele que possui o vínculo continuo com a clientela da sua área de abrangência, sem contar que eles são responsáveis por desenvolver ações de prevenção de doenças e promoção à saúde por meio de atividades educativas no domicílio e na comunidade”, argumentou a enfermeira.

De acordo com a moradora Lourdes Luiza Pereira, 69, anos, com o auxílio das agentes o combate ao mosquito fica mais fácil. Ela comentou que dois filhos já tiveram dengue, um inclusive, por duas vezes. “É muito importante este trabalho das agentes, pois ajuda a vistoriar minha casa e quem não deixa entrar é muito ignorante, já que estão fazendo o trabalho delas”, reiterou. Já Laura Santos Silva, 62 anos, ratificou que “é muito importante o trabalho delas, já que estão ajudando a gente nos cuidados dentro de casa”, concluiu.

Segundo o diretor de Saúde, Edilson Carlos de Paiva, apesar dos alertas e das ações de prevenção à população, os agentes ainda encontram criadouros do mosquito. Ele informou que há moradores dificultando a entrada dos profissionais nas residências. “Toda ação de monitoramento é eficaz desde que o morador contribua, ou seja, é importante receber os agentes porque eles têm um olhar técnico em procurar os criadouros nos quintais”, explicou.

ORIENTAÇÕES

Texto e fotos: Assessoria de Imprensa

Publicação: 30-01-2020

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