Os profissionais que atuam na linha de frente de combate ao coronavírus contam com equipamentos de proteção individual (EPIs) para atender pacientes em unidades de saúde e Santa Casa. O Departamento Municipal de Saúde informou que foram entregues materiais como óculos de proteção, viseira, máscara facial N95, gorro, avental e proteção para os pés, ao todo, já foram distribuídos 1.823 kits de proteção.
Para o diretor de Saúde, Edilson Carlos de Paiva, ao utilizar os equipamentos, os profissionais podem realizar os trabalhos com segurança e contribuir para salvar vidas. Ele disse também que os funcionários receberam informações sobre a doença e protocolos para o uso correto dos equipamentos.
“Considerando que o contágio se dá por vias respiratórias, o contato dos profissionais de saúde, exceto os dentistas, das unidades de saúde, são curtos e o uso de máscara para o paciente também é obrigatório, o que diminui o risco de exposição do profissional, máscara cirúrgica já daria um boa proteção, no entanto, temos todos os EPIs necessários nos locais de saúde”, afirmou o diretor.
Edilson explicou que os postos de saúde foram divididos para atender os pacientes de Buritama. A UBS (Unidade de Saúde) ‘Nicola Lavechia’ atende moradores com sintomas respiratórios, podendo ou não estar com coronavírus. A UBS ‘Jaime Pinto Cunha’ recebe indivíduos com sintomas leves e outras doenças. O diretor acrescentou que neste local poderá chegar um paciente sintomático respiratório que será atendido, mas seu tratamento e acompanhamento será na UBS Nicola Lavechia, destinada para este propósito).
O diretor salientou ainda que na UBS ‘Nicola Lavechia’ conta com médico e equipe de enfermagem para realizar o atendimento. “São estes profissionais mais expostos e com mais equipamentos de proteção”, frisou. Na UBS ‘Jaime Pinto Cunha’, a linha de trabalho segue o mesmo protocolo, no entanto, os riscos são menores, ao tipo de pacientes atendidos. Os kits são distribuídos, conforme o trabalho realizado em cada setor do Departamento de Saúde.
“A covid19 é uma doença infectocontagiosa causada pelo novo coronavírus que tem um poder alto de infecção, a doença pode ser muito grave, o tempo de permanência hospitalar tende a ser muito longo e o profissional de saúde está muito vulnerável a esta contaminação pelo trabalho que exerce”, contou Edilson ao argumentar que “com os equipamentos e os cuidados adequados de higiene, diminuímos em muito o risco de contágio”, declarou.
O diretor reiterou que todos os profissionais de saúde recebem equipamentos de proteção individual de acordo com a função desenvolvida na unidade. “O uso de EPI na área da saúde é muito antigo, além da Covid-19, existem outras inúmeras doenças infectocontagiosa, que antes do doente receber os devidos cuidados o profissional de saúde precisa paramentar-se. Para tratar as pessoas acometidas de Covid-19, estamos nos paramentando, desde março 2020, período em que se começou a falar dessa doença na nossa região”, esclareceu o diretor Edilson.
Texto: Assessoria de Imprensa
Foto: Anderson Davi Rosa (colaboração)
Publicação: 18-05-2020