Divisão de Vigilâncias de Buritama no combate a dengue

A Divisão de Vigilâncias de Buritama após confirmar um caso positivo de dengue, realizou em parceria com os Agentes Comunitários de Saúde, Agentes de Saúde e com o acompanhamento do coordenador de campo Vanderlei Barbosa, bloqueio na área do caso confirmado num raio de 200 m, com a orientação e busca ativa de possíveis criadouros e de pessoas suspeitas com sintomas da doença.

Após este trabalho, os agentes de saúde realizam uma nova visita, com aplicação de larvicidas e a nebulização para combater o mosquito alado transmissor de doenças. Com a aplicação do inseticida e a eliminação dos criadouros, o órgão estima reduzir consideravelmente a quantidade de mosquitos transmissores.

De acordo com o Coordenador da Divisão de Vigilâncias, Luiz Carlos Dias, as equipes de combate a dengue estão nas ruas todos os dias. No entanto, isso não é o suficiente para acabar com a dengue no Município. “A população precisa atentar aos focos do mosquito que podem estar bem próximos, como em bebedouros de animais ou bandejas de geladeiras, por exemplo”, diz.

Dias reiterou o pedido à população em procurar o serviço de saúde assim que aparecerem os primeiros sintomas da doença. “É primordial que a pessoa com sintomas de dengue procure nossos serviços de saúde para ser notificado, para dar início ao trabalho de bloqueio na área onde reside, mesmo que seja somente suspeito, e se confirmada a doença, realizaremos novamente bloqueio da área para evitar que a doença se prolifere”, explicou.

O Governo do Município de Buritama, na administração do prefeito Rodrigo Zacarias dos Santos, reforça que o trabalho de prevenção à doença é realizado durante todo o ano e intensificado durante o período chuvoso, uma vez que o mosquito Aedes aegypti se prolifera nas águas paradas, frequentemente ocasionadas por chuvas.

“Todos nós temos que contribuir para eliminar o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre amarela, zika vírus e chikungunya. Se cada um fizer a sua parte, conseguiremos ter um município livre dessas doenças que assolam o país”, finaliza.

RECIPIENTES

Os proprietários precisam eliminar de suas residências, comércios e terrenos baldios, recipientes que possam acumular água, tornando-se potenciais criadouros para o mosquito. É preciso lavar com bucha e sabão tonéis e depósitos de água e fechá-los com tampa própria ou telas. Manter as caixas de água fechadas, eliminar os pneus em desuso ou mantê-los secos em local coberto. Guardar garrafas e baldes vazios. O tempo de vida do mosquito transmissor da dengue é de 35 a 40 dias. As fêmeas desovam neste período em média 70 ovos cada, depositados em vários recipientes.

Texto e foto: Assessoria de Imprensa