Cobertura de vacina bivalente contra a Covid-19 segue em Buritama

A vacina bivalente contra o coronavírus é aplicada em todas as pessoas acima de 18 anos e ajudam na prevenção de casos mais graves da doença. A imunização é aplicada na Unidade de Saúde (UBS) Jaime Pinto Cunha e na Vigilância Epidemiológica. A bivalente foi liberada no fim de fevereiro, mesmo após 5 meses, a procura segue abaixo do esperado.

Segundo a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Mirlene Cristina de Freitas Garcia, a bivalente é uma versão atualizada dos imunizantes. Ela comentou que a vacina protege contra a cepa original e também contra a variante ômicron. Citou ainda que no final de abril o Ministério da Saúde liberou o imunizante para todo o público com mais de 18 anos.

“Reforçamos a importância de manter a vacinação em dia, já que a imunização ajuda a ampliar a proteção contra a doença em todo país, portanto, precisamos muito da ajuda da população, já que o vírus busca estratégias para se adaptar, senão estivermos seguros, poderá ainda termos casos mais graves da doença”, comentou a enfermeira.

O diretor de Saúde, Edilson Carlos de Paiva, lembrou que manter a caderneta de vacinação em dia ajuda a erradicar às doenças. Ele ressaltou que a vacina é uma prova que é possível combater uma infecção, estando imunizados. “É muito importante ter o esquema vacinação em dia. Dessa forma, a pessoa consegue manter-se longe das doenças ou de suas complicações”, ressaltou Paiva.

O que são as vacinas bivalentes?

As principais vacinas utilizadas no combate à pandemia são as chamadas “monovalente”, eficazes contra casos graves, óbitos e hospitalizações, mas fornecendo menos proteção frente à chamada variante dominante.

Variantes são “versões” do coronavírus derivadas de mutações (um fenômeno normal). Hoje, a variante dominante é a ômicron, que é bem diferente do vírus original. As vacinas bivalentes são imunizantes elaborados para oferecer uma proteção extra contra a ômicron e suas subvariantes.

Publicação: 15-08-2023 – às 16h13