A Vigilância Sanitária de Buritama realiza ação para orientar os moradores sobre a proibição da capina química. Esse primeiro momento é educativo e também para mostrar os riscos que a ação traz à saúde.
A capina química é um procedimento que consiste na utilização de produtos tóxicos para o combate de plantas que são consideradas prejudiciais ao homem. O uso indiscriminado dessas substâncias pode ser perigoso à saúde e ao meio ambiente.
A venda destes produtos não é autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A aplicação indevida de herbicida, mesmo que em quantidades pequenas, pode causar envenenamento.
Segundo o Agente de Saneamento, Luiz Carlos Dias, para aplicar um produto, o trabalhador deve utilizar EPI (Equipamentos de Produção Individual). São recomendados o uso de roupas impermeáveis, máscaras, botas, entre outros, equipamentos de proteção.
“Após a aplicação do produto, a área deve ser isolada e sinalizada e, no caso de necessidade de entrada no local durante este intervalo, o uso de equipamentos de proteção é imperativo. Esse período de reentrada é necessário para impedir que pessoas entre em contato com o agrotóxico aplicado”, reiterou Dias.
As crianças são as mais vulneráveis e sujeitas à intoxicação, sobretudo quando fazem uso de espaços públicos para brincar ou quando estão sentadas ao chão e levam à boca objetos e alimentos que foram contaminados com o veneno.
Os animais domésticos, como cães, gatos, cavalos e pássaros, também podem sofrer algum tipo de intoxicação – seja pela água que ingerem ou pelo consumo de capim, sementes e alimentos espalhados pelas ruas.
“O uso da capina química para remoção de pragas e plantas invasoras em área urbana é proibido. Seu uso pode prejudicar a saúde das pessoas, em especial, à saúde de crianças e animais”, concluiu Dias.
Texto e foto: Assessoria de Imprensa
Publicação: 26-03-2019