O Departamento Municipal de Saúde, por meio da Vigilância de Epidemiologia e Zoonoses, tem feito um trabalho de orientação e conscientização para os moradores eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, chikungunya, zika e febre amarela. O município realiza durante todo o ano campanhas para reforçar a vacinação contra a febre amarela e a vacina é disponibilizada todos os dias, durante todo o ano.
Uma das suspeitas da morte do morador de Buritama é febre amarela, no entanto, estão sendo investigados outras doenças: leishmaniose, dengue, leptospirose, hantavírus, hepatite virais e febre maculosa. O paciente foi imunizado em 2007 contra febre amarela que acordo com nota informativa vigente nº 94, de 2017, dos órgãos (CGPNI/ DEVIT/SVS/MST).
A nota diz que “O Ministério da Saúde indica dose única da vacina febre amarela para as áreas com recomendação de vacinação em todo o país. A medida é válida a partir de abril de 2017. A adoção de dose única atende as orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde). A dose de reforço não é mais recomendada por considerar que a imunidade protetora desenvolve-se dentro de 30 dias para cerca de 99% das pessoas que recebem uma dose da vacina febre amarela”.
Para esclarecer o caso em Buritama, o Departamento Municipal de Saúde informou que no dia 26 de janeiro foi encontrado um macaco morto na estrada rural e foi notificado como Epizootia, neste caso é colhido fragmento do coração, pulmão, baço, fígado e cérebro. O exame foi encaminhado para o laboratório Adolfo Lutz, de São Paulo e deve ficar pronto em 30 dias.
No dia 30 de janeiro, o morador deu entrada na Santa Casa com suspeita de dengue. Mediante a suspeita de dengue, funcionários da equipe de Vetores fez uma varredura e busca ativa para encontrar focos do mosquito e orientar os moradores, em parceria com as agentes comunitárias de saúde, sobre os sinais e sintomas da doença.
O paciente, no dia 5 de fevereiro, foi até o setor de vigilância epidemiológica para fazer a sorologia de dengue. No dia 7 de fevereiro, ele passou mal e voltou a ser atendido no pronto-socorro da Santa Casa de Buritama e no dia 8, a médica do período diurno, investigou as funções hepáticas do paciente. Com essa preocupação, o morador foi transferido para a Santa Casa de Birigui e novamente houve uma notificação e foi feito uma busca ativa no mesmo local, onde reside o morador, Foi feito visita casa a casa e os que ainda não tinham tomado a vacina contra a febre amarela foram encaminhados para a unidade, além disso, da equipe da Vigilâncias realizou nebulização.
Em Buritama, a notificação foi de dengue e febre amarela. Em Birigui, foram de leishmaniose, dengue, leptospirose, hantavírus, hepatite virais e febre maculosa. O paciente foi a óbito no ontem, dia 14. Todas as ações são sendo realizadas de acordo com as normas técnicas do Ministério da Saúde.