[vc_row][vc_column][vc_column_text]O Saaemb (Serviço Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente de Buritama) iniciou na segunda, 8, serviço de retirada do excesso de lodo e de areia da lagoa de tratamento. No local deve ser construído um leito de retenção para lançar todo material da lagoa anaeróbia, com finalidade de drenagem e remoção do material. Ao atingir 75% da secagem, o produto segue para o aterro sanitário. A obra tem previsão para conclusão em 90 dias. Funcionários vão usar motores e bombas de sucção para realizar o serviço.
Em Buritama, o tratamento de esgoto é feito pelo sistema australiano que consiste em canal de coleta com gradeamento dos resíduos sólidos, caixa de retenção de areia, calha de turbilhamento e medição de vazão – com lagoa anaeróbia e lagoa facultativa.
“O município terá o seu esgoto tratado com eficiência, trazendo benefícios à saúde pública e atenderá as normas dos órgãos ambientais. Os efluentes terão o tempo correto (velocidade da movimentação dos efluentes), para que a matéria orgânica seja digerida no processo anaeróbio, onde seguirá para a segunda etapa, a lagoa facultativa, na qual será completado o processo”, disse o arquiteto Sérgio Reino Francisco.
De acordo com o diretor do Saaemb, João Fermino Falleiros, a obra estava parada há dois anos. “Conseguimos dar início aos trabalhos graças à intervenção e apoio do deputado estadual Roque Barbieri (PTB) que trabalhou para que o Fehidro liberasse recursos para que pudéssemos melhorar a lagoa de tratamento”, observou.
A Obra é um atendimento do Auto de Advertência, emitido pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) de 27 de fevereiro de 2015. Na época houve desacordo do lançamento do efluente com os padrões estabelecidos pela legislação vigente. “Foi feito o diagnóstico do problema para executar o projeto de recuperação e saneamento”, observou.
A obra custa R$ 249.900,00, o Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos) do Estado de São Paulo destinou R$ 108.581,55 e o Saaemb investiu R$ 141.581,45. “O município que estiver em acordo com as leis ambientais continuará a receber verbas públicas para o seu desenvolvimento. Com a obra concluída teremos mais 10 anos sem necessidade de manutenção do sistema”, finaliza.
PROCESSO DE TRATAMENTO
O processo de tratamento de esgoto envolve a liquefação e formação de ácidos, etapa realizada pelas bactérias acidogênicas e geração de metano (metanogênese), através de bactérias metanogênicas. O processo de liquefação e formação de ácidos é caracterizado pela transformação da matéria orgânica em compostos mais simples e, posteriormente na metanogênese, em gás metano, havendo a remoção do DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio), sendo o carbono removido na forma de gás metano que escapa para a atmosfera.
A lagoa anaeróbia produz uma biomassa removendo grande parte do efluente seguido em cooperação, na remoção do DBO, pela lagoa facultativa. Atualmente o sistema de tratamento está comprometido devido à deterioração do canal de coleta e sua função de reter os resíduos e a areia dos efluentes o que gera assoreamento na lagoa anaeróbia. “Com isso a passagem do efluente não ocorre em tempo hábil para a devida eficiência do tratamento. Executamos a construção de novos Canais e a reforma do existente”, explica o arquiteto Sérgio Reino Francisco.
Texto e foto: Assessoria de Imprensa[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_gallery interval=”3″ images=”2286,2287,2288,2289,2290″ img_size=”full” title=”Obra na lagoa de tratamento”][/vc_column][/vc_row]