A Divisão das Vigilâncias de Buritama promove de 7 a 11 de agosto a Semana Nacional de Prevenção a Leishmaniose. A doença crônica é causada por protozoários parasitas do gênero Leishmania, bastante comum em homens e animais, neste caso, o cão. Esses parasitas, por sua vez, invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte do sistema imunológico (macrófagos) da pessoa infectada.
As ações para o controle da doença são: diagnóstico precoce e o tratamento oportuno dos casos humanos, o monitoramento e a eutanásia de cães infectados pelo parasita, redução do número de flebotomíneos por meio de saneamento, cuidados e manejo ambiental em áreas públicas e residenciais.
De acordo com o coordenador da Divisão das Vigilâncias, Luiz Carlos Dias, destaca que a notificação dos casos suspeitos é fundamental para garantir o atendimento adequado e acompanhamento daqueles confirmados, além de desencadear ações de controle do vetor e do reservatório de forma oportuna e integral para reduzir a transmissão.
“As vigilâncias estarão atentas às ocorrências de casos, à busca ativa, às notificações e ao diálogo frequente com os parceiros regionais e municipais, visando à detecção precoce dos casos e medidas de controle apropriadas e integradas”, disse ao salientar que é necessário detectar a doença nas pessoas logo no início. “Dessa forma são evitadas as complicações que podem levar a morte”, afirmou Dias.
O coordenador citou algumas recomendações para se prevenir contra a doença: uso de repelentes, evitar os horários e ambientes onde insetos possam frequentar, utilização de mosqueteiros de tela fina, evitar o acúmulo de lixo orgânico (folhas, frutos, restos de galhos) nos quintais, mantendo sempre limpas as áreas próximas às residências e os abrigos de animais domésticos. Para os cães, uma medida fundamental para a proteção é manter a saúde e higiene dos animais e não permitir que fiquem soltos na rua.
“O conhecimento sobre a doença no homem e no cão e os cuidados com o meio ambiente por parte da sociedade é um valioso instrumento de prevenção. Este processo educativo de longo prazo deve contribuir de forma significativa em relação à prevenção de forma que traga resultados importantes em termos de saúde pública”, finaliza.
Texto e foto: Assessoria de Imprensa