[vc_row][vc_column][vc_column_text]A oficina de Jiu-Jitsu faz parte dos projetos oferecidos este ano pelo CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) de Buritama. As aulas acontecem desde setembro e são ministradas pelo professor Vanderlei Watanabe Alves de Almeida. Participam 25 alunos, de 7 a 17 anos, que aprendem autodefesa, disciplina, respeito, autocontrole e concentração.
O centro de referência realiza ações socioeducativas, preventivas, de fortalecimento dos vínculos familiares, sociais e comunitários. O objetivo do projeto é oferecer educação, prevenir situações de risco e fortalecer o vínculo do integrante com a comunidade.
Segundo Almeida, o esporte muda o comportamento das pessoas. Ele disse que era uma pessoa descontrolada. “O Jiu-Jitsu me ensinou a me controlar, respeitar o próximo, ter disciplina e paciência”, afirma ao acrescentar que está há 10 anos no esporte. “O principal objetivo desse projeto é retirar jovens ociosos das ruas, de dentro de casa, dando a oportunidade a eles de treinarem e aprenderem um esporte que realmente mudará a vida de cada um, como já está acontecendo. Vejo dia após dia um desenvolvimento tanto técnico como comportamental de cada um. Está sendo ótimo”, garantiu.
O aluno Gabriel Trindade Vacari, 16 anos, salientou os pontos positivos de ter iniciado as aulas. Para ele, o início foi como uma atividade física. “Aprendi a respeitar as pessoas, melhorei com os amigos e aprendi as técnicas da luta”, disse.
Gabriel Pocaia, de 12 anos, enfatizou que nunca havia praticado nenhum esporte. “Minha mãe mandou eu fazer, não gostava de sair de casa, mas aqui conheci as habilidades do esporte, fiz novas amizades, aprendi a ter respeito, ter mais atenção na escola, pois antes não fazia nada na escola”, explicou.
A mãe da aluna Ester da Silva Batista, 11 anos, ficou sabendo das aulas pela internet. “Eu gosto muito de praticar o esporte. Mudou meu comportamento e passei a ter mais respeito com as pessoas, antes não falava muito, agora converso bastante, deixei de ficar só em casa mexendo no celular, aqui é bem legal”, encerrou.
Para a coordenadora do CRAS, Camila Sampaio Stella, “é possível ver mudanças nas crianças. Além dos agradecimentos que recebemos, temos relato dos professores e dos próprios pais, dizendo que as crianças estão mais disciplinadas, recebendo até elogios nas escolas, faltando menos e o rendimento escolar delas melhorou”, elencou.
Segundo a diretora do Departamento de Assistência e Desenvolvimento Social, Gislaine Murakami Rodrigues, as ações socioeducativas no âmbito da assistência social são para promover aprendizado para o convívio social. “A convivência é a base do ser social. Pertencer a grupos, reconhecer-se num contexto, construir referências de comportamento e valores, perceber e respeitar a diversidade são caminhos que só podem ser percorridos nas relações sociais e são alguns desses valores que precisam ser retomados e desenvolvidos, apresentados e discutidos com os grupos socioeducativos no CRAS”, reiterou.
Texto e fotos: Assessoria de Imprensa[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_gallery interval=”3″ images=”5283,5284,5285,5286,5287,5288,5289″ img_size=”full” title=”Jui-Jitsu”][/vc_column][/vc_row]