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Noite de autógrafos emociona pais e aproxima crianças da literatura

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Dizem que uma das ações a fazer durante a vida é escrever um livro. Ainda dando os primeiros passos na literatura, crianças de 4 a 10 anos, das escolas Maria do Carmo Cunha Guerbas e Odete de Oliveira Feroldi, de Buritama, tiveram o privilégio de cumprir tão cedo a missão de escrever uma obra literária. A publicação faz parte do projeto ‘Estante Mágica’ e contemplou 483 crianças com histórias de monstros, heróis, fadas e futebol, entre outros temas. O livro é resultado de todo aprendizado acumulado durante o ano letivo. Além dos textos, as ilustrações também são de autoria dos pequenos.

O projeto ‘Estante Mágica’ é simples: a escola se cadastra na plataforma, escolhe a proposta de conteúdo que pretende adotar em sala de aula e a partir daí cada aluno cria sua própria história, com textos e ilustrações. A meta foi estimular a criançada por meio da escrita e leitura para dar autoconfiança, o que motiva e aumenta seu aprendizado. A iniciativa da ação foi do orientador pedagógico João Vitor Basso Barbosa.

De acordo com Barbosa, o projeto trabalha com a imaginação e aguça a criatividade das crianças. “Como orientador pedagógico, venho tentando trazer a parceria desde o ano passado. E, com muita empolgação, levei a ideia às diretoras de algumas unidades escolares de Buritama. Juntamente com os coordenadores, professores e funcionários, iniciou-se um processo fascinante de literatura, leitura, produções, correções, ilustrações e digitalizações. Toda a escola se envolveu desde o primeiro momento e o resultado não poderia ter sido outro: sucesso!”, explicou.

Barbosa disse ainda que, no início do projeto, os professores ficaram preocupados com as etapas que precisam cumprir como conteúdo, apostilas e avaliações. “Aos poucos, fizeram do projeto uma excelente ferramenta de ensino e aprendizagem. Vivemos, infelizmente, em um país de pouca intimidade com os livros. E é na infância que esse gosto é adquirido, estimulado. Enfim, Buritama, com o apoio do Governo do Município e equipes pedagógicas, escreve uma nova história na vida de centenas de crianças”, argumentou o orientador pedagógico.

Para a diretora da escola Maria do Carmo Cunha Guerbas, Marines Aparecida dos Santos Farina, o projeto aproxima os alunos do mundo das palavras e desperta o interesse pelas obras literárias. “Na atualidade, a educação sofre com a dificuldade de incentivar à leitura para as crianças, devido aos apelos tecnológicos. Com o projeto, foi possível aliar a tecnologia à educação, de forma que pudemos ver o brilho nos olhos das crianças, a autoestima elevada e a vontade de se superar. Não há medida para a importância de ver uma criança motivada e feliz”, sintetizou.

A diretora da Emei (Escola municipal de educação infantil) Odete de Oliveira Feroldi, Patrícia Passarine de Jesus Bearari, comentou sobre a importância do projeto e o quando acrescentou na alfabetização das crianças. “A proposta aliou tecnologia e produção textual e o resultado só poderia ser um sucesso. Pais, professores e funcionários ficaram envolvidos com o trabalho. Uma escola é feita de gente, de sonhos e de trabalho em equipe”, frisou.

Ação educativa

A ‘Estante Mágica’ já percorreu todo o Brasil e por meio do projeto, cada estudante escreve, ilustra e publica o próprio livro. Com a produção, os alunos desenvolvem múltiplas habilidades socioemocionais como autoconfiança e curiosidade, o que despertam a continuar na busca por novos aprendizados e desafios dentro da escola. Em Buritama, o projeto transformou 483 crianças em escritores. A noite de autógrafos aconteceu nos dias 28 e 29 de dezembro na escola Maria do Carmo Cunha Guerbas e nos dias 2 e 3 de dezembro na Emei (Escola municipal de educação infantil) Odete de Oliveira Feroldi.

Segundo a diretora de Educação, Vânia Cristina Frazatti Gambera Dias, o hábito de ler e produzir é importante para o desenvolvimento das crianças. “Os livros são resultados de dedicação dos professores e direção que participaram ativamente do projeto de criação das histórias. Com a iniciativa, desejamos despertar nas crianças o anseio pela leitura e mostrar o quanto o aprendizado é importante para sua formação”, disse ao acrescentar que o projeto foi coordenador pelo orientador pedagógico João Vitor Basso Barbosa.

De acordo com o pequeno escritor Vitor Dias Campos, 4 anos, a próxima história a ser contada terá um dinossauro como personagem. O desejo dele é utilizar a narrativa para mostrar como às pessoas prejudicam o meio ambiente ao jogar lixo na natureza. “Aprendi que as ruas devem ser limpinhas e que não podemos sujar a cidade”, diz.

Isabele Caroline Oliveira da Silva, 10 anos, produziu a obra ‘Como criei meu alfabeto’. Com o trabalho, a pequena escritora mostrou seu desejo de ser professora e ajudar as crianças na alfabetização. “Tenho vontade de escrever outros livros. Gosto muito de ler e já li cerca de 30 livros”, concluiu.

Segundo Joelma Aparecida de Oliveira Veloso, mãe do aluno André Veloso, o projeto de escrita do livro envolveu toda a família. “O livro representa a união entre a família e escola. É uma maneira de demonstrar todo o apreço, alegria e orgulho pela educação e dedicação do nosso filho para entregar esse maravilhoso livro que ficará para sempre na família. Representa a realização de um sonho. É uma felicidade que meu filho vai guardar para sempre na memória”, disse.

Para Adriana de Alcantara Kawamoto, mãe de Toshiyo Kawamoto Neto, a literatura é uma porta aberta para o conhecimento. Citou ainda que dentro de cada pessoa há um escritor adormecido, só esperando ser despertado. “Para mim e toda minha família, ficou a experiência de ver o nosso caçula, nosso pequeno escritor, entregando uma obra autoral e autografada por ele, quanto orgulho: coração a mil. Me fez refletir que é muito importante estarmos presentes na educação e no aprendizado de nossos filhos. Fui no céu e voltei quando meu pequeno escritor me disse – mamãe é o meu desenho, no meu livro sou eu e minha irmã -.  Momentos assim dinheiro nenhum paga ficamos encantados com o evento”, argumentou.

De acordo com Adriana, o incentivo à leitura e a motivação são essenciais no desenvolvimento do processo de alfabetização. Para ela, o envolvimento dos pais contribui para o desenvolvimento das crianças. “O lançamento desse livro representa o primeiro texto escrito por essas crianças, sendo um projeto que se estendeu ao longo do ano, portanto, se configura em um marco na vida delas nessa fase de ensino. Necessitamos da leitura como necessitamos do alimento. A noite de autógrafos foi um sucesso e foi para meu filho uma noite muito valiosa. Vai ficar registrada nas cabecinhas dos buritamenses”, concluiu.

Texto e fotos: Assessoria de Imprensa

Publicação: 06-12-2019

 

 

 

 

 

 

 

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