[vc_row][vc_column][vc_column_text]A rédea é um processo para treinar os animais sem o uso da força. Para amansar a palavra brutalidade é excluída. Os participantes precisam estudar o comportamento do animal e prepará-lo para o uso diário do campo. A meta é ensinar o cavalo, sem deixar vestígios de trama físico ou psicológico. Participaram do treinamento, em Buritama, 12 alunos que podem aplicar as técnicas nas propriedades rurais.
É preciso ter conhecimento para preparar o animal como alongar, selar, iniciar a base, aquecer, para depois utilizar ele no campo. Para que o animal obedeça aos comandos de quem trabalha com ele é preciso muita paciência. O instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Joel Rodrigues da Silva, explicou que o método de intimidação e violência é condenado. Ele disse que o trabalho de um bom dominador consiste em transmitir confiança, ser amigo e respeitar o animal, nunca por medo.
“Este trabalho ajuda muito as pessoas que lidam com gado no campo. Se você tem um cavalo que é ruim na rédea, não para, não vira, então, fica difícil das pessoas trabalharem com ele. Com este curso, ele aprende as técnicas, sem estar judiando do animal. Muitas vezes as pessoas maltratam o animal, porque acha que o cavalo é obrigado saber”, explicou.
São várias etapas: a primeira começa com a aproximação ao animal e depois o objetivo é conquistar a confiança, até o bicho entender que existe uma relação de troca. “Quando a gente começa a domar um cavalo, a gente já começa a colocar o básico da rédea. Quando a gente monta em um cavalo, já começa guiando-o na rédea. O cavalo pode demorar de 1 a 2 anos para ficar bom na rédea. Cada dia vai ensinando uma lição, não pode querer que ele aprenda tudo em uma semana. A rédea é a continuação da doma”, salientou.
A capacitação é oferecida pelo Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), em parceria com o Governo do Município e Casa da Agricultura. O curso conta ainda com o apoio do Sindicato Rural da Alta Noroeste (Siran) e da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati).
A Casa da Agricultura fica na rua Floriano Peixoto, 735 – Centro. O local atende de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h. Informações: (18) 3691-1248.
Texto e fotos: Assessoria de Imprensa
Publicação: 10-12-2019
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