[vc_row][vc_column][vc_column_text]O Departamento Municipal de Saúde realizou ontem (16) reunião para elaborar ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, chikungunya e zika. O objetivo é formular estratégias para o combate das arboviroses e prevenção de epidemias no município. Em Buritama, há três anos, a Sala de ‘Situação de Dengue’ funciona efetivamente.
O órgão conta com a participação dos funcionários da Divisão de Vigilânicas, agentes comunitários de saúde, enfermeiros, líderes religiosos, conselheiros da saúde, diretores e moradores que participam mensalmente das reuniões no Centro Cultural da cidade. Durante o ano recebe ainda a participação de representantes da SUCEN (Superintendência de Controle de Endemias) e da Diretoria Regional de Saúde.
A enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Mirlene Cristina de Freitas Garcia, informou que, em 2019, foram notificados 982 casos de dengue, com 724 positivos e 258 negativos. Os maiores índices de casos positivos aconteceram em maio (209) e junho (176). No ano passado não houve registros de zika e chikungunya. A enfermeira disse ainda que foram notificados dois casos de epizootias (notificação de macaco encontrado morto. Foi coletado amostras dos animais e nos dois casos deram negativo para febre amarela).
“O principal objetivo da participação de todos está na conscientização e mobilização. As medidas a serem executadas são simples, basta eliminar os potenciais criadouros do mosquito. “É fundamental que cada morador faça sua parte. Se cada um cuidar do seu espaço, se não deixar água parada, não haverá dengue”, enfatizou a enfermeira.
Segundo a agente-técnico de Saúde, da SUCEN, Tânia Mara Tomiko Suto, todo recipiente que acumule água pode se tornar criadouro do mosquito. “A única forma de diminuir a quantidade do mosquito, e assim impedir a transmissão, é eliminar o criadouro antes do mosquito nascer. Tanto o poder público quanto a população devem unir forças e contribuir para eliminar mosquito. Assim devemos participar das discussões para elaborar as estratégias para resolutividade dos problemas”, salientou Tânia.
Para o Agente de Saneamento, Luiz Carlos Dias, o controle é necessário para evitar novos casos na cidade. “A meta é montar uma força tarefa contra o Aedes aegypti, além disso, conscientizar os moradores sobre a importância de manter limpo a residência, sem criadouros do mosquito”, explicou.
Segundo o diretor de Saúde, Edilson Carlos de Paiva, o município desenvolve ações para combater o Aedes. Ele explicou que acontece as visitas dos agentes comunitárias de saúde, trabalhos em escolas, distribuição de panfletos, arrastões e a criação da brigadas em prédios públicos. “Diversas ações são desenvolvidas para diminuir os casos de dengue. No ano passado, os números foram altos da doença, para este ano, as atividades de prevenção vão continuar, no entanto, cabe também a população fazer sua parte, eliminando os criadouros do mosquito em suas residências”, salientou Edilson.
ORIENTAÇÕES
- Tampar bem a caixa de água;
- Trocar a água de animais de estimação e lavar a vasilha com água e sabão;
- Não deixar lixo jogado;
- Limpar as calhas de água;
- Limpar as piscinas;
- Colocar areia nos pratos de plantas;
- Trocar a água das bromélias com um jato de água forte ao menos duas vezes por semana;
- Verificar caixa de inspeção e ralos.
Texto e fotos: Assessoria de Imprensa
Publicação: 17-01-2020[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_gallery interval=”3″ images=”15109,15110″ img_size=”full” title=”Mobilização contra o mosquito Aedes aegypti”][/vc_column][/vc_row]